PLANEJANDO
COM DEUS
(Finanças
pessoais e familiares)
de
“Ramos” Antonio Severino da Costa
Segundo Ramos, esta mensagem foi
informada e inspirada pelo livro “Deus e o Dinheiro: O Papel das Finanças na
Vida do Cristão” de Bryan Bost, disponível na Editora
Vida Crista
INTRODUÇÃO:
Os problemas que o dinheiro provoca na vida pessoal ou familiar são conhecidos
por todos nós.
Þ
Por que o dinheiro acaba ocupando um grande espaço
em nossas vidas?
Þ
Há muitas dificuldades causadas pelo dinheiro:
1.
Tensões em família, sendo problema numero um,
em casamentos.
2.
Outro problema vem quando se gasta mais do que se
ganha.
3.
Quando a vida é controlada por dinheiro (e não
vice-e versa).
4.
Quando a cada mês se inicia com dívidas (a juros
excessivos).
5.
As coisas ficam pior quando pensamos que o problema é
a falta de dinheiro.
6.
Porém, o problema maior é o destino do dinheiro que
se tem.
*A indagação não deve ser
quanto dinheiro temos, mas sim qual a nossa atitude em relação ao dinheiro?
ALGUMAS PERGUNTAS
1.
Qual a nossa atitude?
2.
Dinheiro serve a Deus e cumpre seu papel santo em nossas vidas,
suprindo as necessidades matérias e sendo ofertado para o crescimento do reino
do Senhor?
3.
Ou o dinheiro se torna nosso mestre, quase um ídolo para nós?
Cada
um deve fazer uma avaliação de suas atitudes sobre dinheiro:
1.
Até que ponto sua fidelidade está ligada ao
dinheiro?
2.
Seus sonhos dependem de dinheiro para ser realizados?
3.
Seu sucesso pessoal e sua imagem própria estão
vinculados a quanto dinheiro você ganha ou gasta?
4.
Você consegue distinguir entre desejos e necessidades
(entre o “eu quero”e o eu preciso)?
5.
Seu conforto e bem-estar geral ditam seus gastos?
6.
Suas compras são egoístas ou trazem beneficio para
todos?
I. ORIENTAÇÃO SEGURA:
A.
Jesus adverte contra o confiar no dinheiro e o que o
dinheiro compra.
B.
Os valores maiores são os valores espirituais.
C.
Esta orientação guia nossa situação financeira.
D.
Jesus nos alerta para o fato de que não podemos
servir a dois mestres conflitantes:
Þ
Ao consumismo materialista
Þ
E a Jesus como Senhor e Salvador ( Mt 6.24)
* Nossas finanças pessoais e familiares
precisam refletir sempre essa verdade literal e deliberadamente colocar o reino
de Deus em primeiro lugar.
* Mas muitos não têm essa liberdade de
gastar o seu dinheiro de acordo com a sua fé.
E.
Por que? Por causa dos inimigos como:
Þ
Dívida
Þ
Juros altíssimos
Þ
Prestações intermináveis
Aplicação:
Por esta razão, não podem fazer o que querem e devem – tornam-se reféns das
suas compras anteriores.
F.
Como sempre a Bíblia resolve o dilema (Rm 13.8) A única
dívida que devemos ter é a de amor, que pagaremos sempre porque somos
recipientes do amor total de Deus.
*Esse versículo nos dá um ensino prático:
compre à vista e nunca pelo crediário; livre-se dos juros... se colocarmos na
poupança, ao invés de pagarmos juros, ganharemos juros.
II. ORÇAMENTO PESSOAL E FAMILIAR
A.
Um orçamento nos assegura gastos de acordo com nossas
propriedades.
B.
Precisamos fazer um orçamento.
Þ
Quase todo o mundo dá risada com a menção de se
fazer orçamento. Pensam que orçamento é para somas de dinheiro elevadas.
Þ
O fato é que qualquer patrimônio financeiro, pequeno
ou grande necessita da orientação que somente um orçamento pode dar.
Aplicação:
O que é um orçamento? Define-se como um plano financeiro para estimativa e
controle das operações futuras. É um plano coordenado de ações financeiras,
ou seja, o registro de toda a renda, e como e quanto será gasto com as
necessidades diversas de cada pessoa ou família.
Þ
Para uma pessoa ouuma família há três passos para a
formação de um orçamento viável.
1.
É preciso registrar todos os gastos atuais durante um mês inteiro.
2.
É preciso comparar os gastos e adequá-los com os valores disponíveis.
3.
Precisa-se fazer o orçamento ideal – gastando, ofertando e investindo seu
dinheiro exatamente como quer.
* Antes de se fazer um orçamento, quase
nunca sobra qualquer dinheiro. Depois de tê-lo e segui-lo sem desvios, saldos
mensais começarão a aparecer – isso será fruto do bom planejamento e da bênção
de Deus.
III. OUTRAS SUGESTÕES:
* A boa administração de dinheiro exige sabedoria, disciplina e o emprego de
práticas aprovadas. Seguem-se algumas sugestões que levarão no sentido certo:
§
Peça sabedoria a Deus que ele dará com liberalidade
(Tg 1.5). Num mundo financeiro complexo, podemos perder tudo por causa de decisões
erradas. Seguindo a palavra de Deus e amparados pela sabedoria de Deus, não
temos nada a perder.
§
Tenha alvos saudáveis e possíveis de serem alcançados.
O alvo é louvar a Deus e sustentar a família, mas não ficar rico.
§
Seja paciente. Com renda pequena e média, levam-se
anos para atingir os alvos maiores. Porém, se desistir logo, nunca chegará
aonde quer estar. O tempo é um aliado do bom uso do dinheiro, enquanto a pressa
normalmente leva ao desperdício.
§
Analise criteriosamente seu padrão de vida para
determinar o que gasta no que, e se esses gastos estão coerentes com sua fé e
propósito de vida.
§
O discípulo de Jesus não pode gastar seu
dinheiro como o mundo gasta, e ainda ter os resultados que Jesus quer.
§
Livre-se de dívidas. É mau negócios pagar juros; é
bom negócio ganhar descontos por pagar à vista. (até livrar-se de sua dívida,
compre somente o necessário).
§
Compre à vista. Pagando o preço inteiro poupamos os
juros do crediário e também eliminamos o engano de “suaves prestações”.
§
Poupe 10% do seu salário, formando um fundo de emergência.
Por exemplo, esta poupança em cinco anos representará dinheiro para passar os
momentos amargos do desemprego por sete meses com o mesmo nível financeiro que
tem agora.
§
Faça uma lista de compras antes de sair de casa, e
compre somente o que estiver na lista. Compras impulsivas arruínam o orçamento.
Avise aos filhos que choro nenhum conseguirá o que não está na lista.
§
Deixe que a administração financeira seja um projeto
familiar.
IV. CONCLUSÃO:
Seguindo estas sugestões, depois de
entender a orientação bíblica e fazer um orçamento para guiar suas despesas,
você abrirá a porta para a independência financeira (sendo dependente de
Deus). Crescerá sua satisfação pessoal que vem do uso correto e espiritual
dos seus recursos. Você aprenderá na prática a felicidade de não confiar
“na instabilidade da riqueza, mas em Deus, que tudo nos proporciona ricamente
para o nosso aprazimento”. (1 Tm 6.17).
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